Se você é atento a assuntos e notícias sobre sustentabilidade e, principalmente, mudanças climáticas, já deve ter ouvido falar sobre os problemas acerca da emissão de carbono.
Os principais gases de efeito estufa são o dióxido de carbono (CO2), o metano e o óxido nitroso. O CO2 é o gás que tem maior contribuição para o aquecimento global, pois representa mais de 70% das emissões destes gases e o seu tempo de permanência na atmosfera é de, no mínimo, cem anos.
Atualmente, julho de 2021, vimos uma frente polar chegar ao Brasil e atingir metade do país. Segundo o meteorologista Fábio Luengo, em entrevista à CNN, essa variação de temperaturas que atinge o mundo todo está conectada com o aquecimento global: "De uns anos para cá essa variação ficou um pouco mais maluca (...) outras oscilações da atmosfera acabam influenciando, como El Niño, La Niña, entre outras, mas, um dos motivos, é sim o aquecimento global."
Segundo a Organização Meteorológica Mundial, a previsão é que a temperatura da Terra aumente entre 2 e 6 graus Celsius neste século. Todo esse desequilíbrio pode gerar secas e ciclones mais intensos, oceanos mais ácidos, extinção de espécies que garantem o equilíbrio ecológico, entre outros efeitos danosos para vida. Desta maneira, a tendência é os eventos extremos aumentarem em frequência e duração.
Estes são alguns dos problemas relacionados à emissão de carbono e mudanças climáticas, que já estamos sentindo.
Afinal, como essa emissão acontece?
Resumindo, o dióxido de carbono, também conhecido como gás carbônico ou CO2, é um composto químico gasoso presente na nossa atmosfera. Muitas atividades do nosso dia a dia liberam CO2, como a respiração de seres vivos, erupção vulcânica, atividades industriais, desmatamento, entre outras. Ou seja, o CO2 é presente na nossa vida humana, porém nosso estilo de vida atual está gerando um grande desequilíbrio. Isto é causado pela concentração exagerada de CO2 na atmosfera, pois intensifica o efeito estufa e, por consequência, acelera as mudanças climáticas.
É por isso que se iniciou, desde o Protocolo de Kyoto, a compensação de carbono, ou seja, a realização de ações que capturam carbono na atmosfera, no mesmo nível que estamos emitindo, para voltarmos a um equilíbrio saudável para o planeta.
Quais os marcos mundiais feitos até aqui?
Como citamos, quando se fala em neutralização de carbono em nível global, um dos grandes marcos foi o Protocolo de Kyoto, onde, em 1997, diversos países se comprometeram a agir contra o aquecimento global, controlando e reduzindo suas emissões de CO2. Mais recentemente, em 2015, aconteceu o Acordo de Paris, onde novamente líderes do mundo todo se reuniram para reforçar o compromisso de combater o aquecimento global e traçar novas metas de redução de emissões. No início de 2021, aconteceu a Cúpula do Clima, um evento com presidentes e líderes de todo o mundo para debater sobre a mudança climática. Nele, houve a oportunidade de dividir avanços realizados na área e atualizar as metas traçadas no Acordo de Paris, buscando reduzir de maneira ainda mais agressiva nossa emissão de CO2 e, assim, frear o aquecimento global.
Ainda nesse mês de julho de 2021, a União Europeia divulgou seu plano mais ambicioso para enfrentar a mudança climática. A meta é que, até 2030, os 27 países do bloco reduzam as emissões de gases do efeito estufa em 55%, em relação aos níveis de 1990.
Suas ações para isso tem como base alguns pontos, entre eles:
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alguns produtos que emitem muito carbono no seu transporte, terão taxas maiores;
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o combustível para aviões de alto carbono começará a ser tributado;
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a venda de carros movidos a gasolina e a diesel deve ser proibida até 2035.
Em resumo, o que eles pretendem fazer é tornar os poluentes mais caros e as opções verdes mais atraentes para as empresas do bloco.
Colaborando com essa tendência, um relatório recém divulgado mostra que os fundos ESG já captaram 95 bilhões de dólares ao redor do mundo em 2021. Ou seja, as empresas estão mais preocupadas com os quesitos que envolvem assuntos relacionados à sustentabilidade e isso também pode gerar um maior valor de mercado ao longo prazo.
Nós neutralizamos toda nossa emissão de carbono.
Apesar dos nossos produtos gerarem um impacto super positivo ao substituir o plástico, sabemos que ainda geramos impactos negativos de outras formas. Uma das principais é a emissão de carbono gerada pelo transporte.
Sabemos que reverter a situação ambiental do planeta não é tarefa fácil, mas também entendemos que é nossa responsabilidade evitar e neutralizar qualquer impacto que geramos.
Por isso, nós controlamos e mensuramos nossas emissões, incluindo o transporte dos produtos até cada cliente, e neutralizamos através do plantio de árvores em áreas desmatadas em Florianópolis em conjunto com o Carbon Free Brasil, para que possamos acompanhar a regeneração da vegetação local. Essas árvores farão a captura de carbono em quantidade equivalente ao que estamos gerando com nossas atividades.
Acreditamos que, para que possamos reverter a situação do clima e regenerar nossa terra, precisamos do engajamento de governos, empresas e cidadãos.